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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Proposta para reforma política vai englobar 'todos os temas', diz Alves

Para presidente da Câmara, grupo de trabalho não fará alterações isoladas.PT começou a formatar texto do decreto para tentar convocar plebiscito.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, afirmou nesta quarta-feira (10) que o grupo de trabalho que será criado para fazer a reforma política vai formular uma proposta que englobe “todos os temas” que dizem respeito ao assunto. Segundo ele, não serão feitos projetos com alterações isoladas, mas sim uma reforma global da legislação eleitoral e política.“Não vamos fazer reforma política de pontos isolados. Vamos fazer um projeto de reforma política em 90 dias, com todos esses temas. Vamos aguardar porque espero que o grupo de trabalho apresente uma proposta de reforma para a Câmara votar”, afirmou.Nesta terça (09), após reunião com líderes partidários, Henrique Alves descartou a realização de um plebiscito da reforma política que valha para as eleições de 2014. Ele anunciou a criação de um grupo de trabalho para elaborar um projeto de reforma e disse que a proposta poderá ser submetida posteriormente a um referendo, a ser realizado durante as próximas eleições.Líderes da Câmara afirmaram que a maioria da Casa quer aprovar uma proposta de reforma política sem realizar plebiscito. A ideia desse tipo de consulta popular foi apresentada pela presidente Dilma Rousseff, mas encontrou resistências entre parlamentares. Dilma também havia dito que “gostaria” que a reforma política valesse para as eleições de 2014, o que foi descartado pelo Congresso.O PT admitiu estar isolado, mas insiste na proposta do plebiscito e começou a elaborar o texto do decreto legislativo que convoca o plebiscito. Segundo o líder do PT, José Guimarães (CE), o partido conta com apoio do PC do B e PDT.De acordo com a liderança do partido, o decreto começou a ser feito nesta terça e deverá ser finalizado nesta tarde.  Em seguida, começarão a ser coletadas as 171 assinaturas necessárias para que o documento seja submetido à Comissão de Constituição e Justiça e o plenário da Câmara. Se aprovado na Casa, ele seguirá para a CCJ e o plenário do Senado.

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